quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Pecuária

Pecuária

Além das colheitas, Jonestown também trabalhou muito na criação de animais. Já em 1974, as primeiras “caixas planas” de pintinhos foram transportadas por via aérea por Matthews Ridge. Anthony Simon foi um dos primeiros a trabalhar com o galinheiro. De algumas das fotos aéreas, parece ter havido sete ou oito edifícios de galinhas. As galinhas deram ovos e, eventualmente, foram abatidas por sua carne. Os relatórios de produção de ovos mostraram cerca de 167 dúzias de ovos por semana, conforme relatado na transcrição da fita de janeiro de 1978.

A comunidade tinha mais dificuldade com os porcos, que pareciam ter mais problemas em sobreviver na selva. Assim que os porcos pareciam ir embora, muitos morreriam. Havia vários bois, vacas e cavalos, e os administradores de gado também começaram a criar coelhos. 

Os animais foram todos alojados a cerca de três quilômetros da área central de Jonestown


  • Galinheiro

Haviam oito galpões. Os pintinhos eram trazidos de Georgetown e após crescerem serviam para colocar ovos e alimentação. O pessoal tinha muita dificuldade, os pintinhos pareciam sempre morrer e eles não entendiam o porque disso.





  • Chiqueiro


segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Dick Grubbs [ Ken Norton] - História dos Membros


Richard [Dick] Grubbs nasceu em Washington, em 1945.  Ele conheceu o Templo através de seu irmão Tom Grubbs.  

Dick presidiu a marcenaria do Templo de São Francisco e treinou muitos homens e mulheres que trabalhavam com ele para serem carpinteiros e construtores.


Ele costumava participar das lutas de boxe punitivas, e foi daí que veio a inspiração para o nome de Ken Norton, que foi como ele ficou conhecido no Templo. Até mesmo seu irmão Tom o chamava assim, tanto em cartas para Jim que o mencionavam ou em memorandos para ele.

Talvez uma das causas da mudança de nome foram os problemas com a lei. Tom, em uma carta para Jim Jones sobre a equipe de arquearia e vinda de Ken para a Guiana menciona que:
"Ken tem um problema com passaporte. Ele roubou milhares de dólares em suprimentos da marinha. Eles não tem estatutos de limitações e ele acredita que estão tentando encontrá-lo."
O medo de tirar o passaporte não o impediu. Ele chegou na Guiana em 01 de março de 1978. Algo curioso é que em uma lista feita em Jonestown no dia 17 de março, aparece que Ken foi colocado sob observação médica. Nessa lista não é dito o motivo da internação, então é impossível saber se foi devido alguma doença ou a uma dissidência. 

Em Jonestown, Norton também trabalhou na área de construção. Ele foi citado várias vezes durante os comícios, geralmente era algum elogio sobre algo que ele tinha feito, como cadeiras ou vassouras para vender, ou quando Jones se lembrava de que algo precisava ser feito e delegava a tarefa para Norton e outros.

Além disso, ele também era membro da equipe de arquearia. Na mesma carta de Tom Grubbs para Jim, ele fala que: 
"Ken também é arqueiro. Além disso ele também ensinou arco e flecha como ocupação e participou de torneios de tiro e caça."
***

Ken Norton também morreu naquele enorme desperdício de vidas que foi o dia 18 de novembro de 1978. 

Tom à esquerda e Dick [ Ken Norton] à direita.

Em um ensaio no site Jonestown Institute, Dea McConnel, irmã de Ken e Tom Grubbs diz acreditar que eles entraram para o Templo a procura de um pai, e encontraram na figura de Jim Jones. 

"[...] E eu acredito que eles encontraram. Por um tempo. Até que eles se encontraram enfrentando muitas noites brancas . Depois de morrer uma vez, o que importa se você morrer novamente. 'Isso não foi tão ruim. Podemos fazer isso de novo'. Até que não importasse se eles viveram ou morreram. 

Tom era um idealista. Dick [Ken] simplesmente amava Tom. Que eles morreram juntos me dá algo. Espero que eles tenham morrido abraçados, dizendo 'Tem sido uma vida boa, mano. Te vejo no próxima!' " 

"Meu neto se parece com meu irmão Dick [Ken] e tem seu senso de humor provocador. Meu filho descobriu que adora trabalhar com madeira e que pode fazer lindos arcos longos. Tom e Dick usaram o arco longo. O círculo começa a se completar".

Fontes:

As fotos foram retiradas do site California Historical Society

Surviving and Remembering Tom and Dick Grubbs - Dea McConnel

Relatives’ Lives Divided into Before & After Jonestown -  Dea McConnel

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Reflexões sobre o 42° aniversário da tragédia

Placa Memorial que fica no lugar
onde um dia foi Jonestown

Quando leio sobre o dia final de Jonestown, eu tenho uma mistura de sentimentos. Sinto raiva por terem morrido, tristeza e confusão. 

Racionalmente eu entendo o que aconteceu: Naquele dia estavam isolados do mundo exterior, com uma alimentação ruim e sendo privados de sono. Naquele dia 18 de novembro eles já tinham ensaiado o suicídio diversas vezes e durante os sermões, Jim falava tanto sobre o "suicídio revolucionário"  que chegava a ser maçante. Se isso tudo não fosse suficiente para condicionar a pessoa a desejar morrer, os guardas armados estavam ali para impedir que ninguém fugisse. 

Ainda assim eu ainda me pergunto, será que realmente acreditavam que a morte era a melhor escolha? Será que acreditavam em reencarnação, assim como Jim, que estariam todos juntos novamente após a morte? 

Uma pergunta fica piscando na minha mente, porque não tentaram fugir? Se fosse um ou dois poderiam ser impedidos, mas 20, 30 de uma vez, não. Eu sei a resposta disso, eles já tinham feito outros ensaios antes, "venham todos para o Pavilhão, beber esse suco e morrer juntos", já tinham bebido e descoberto que era um truque. Acredito que no início pensaram que era isso, só após a morte das crianças que viram que era real. Como abandonar o local após as crianças estarem morrendo? O senso de camaradagem era imenso, afinal, além da camaradagem normal no estilo: "construímos tudo isso juntos, estamos lutando juntos para criar uma vida melhor", ainda existia aquela urgência do "nós contra eles", que era instigada por Jim Jones, "nossa comunidade, uma família unida, contra todo o resto do mundo que busca nos destruir".

Todos falam muito sobre Jim Jones ter ordenado as mortes, de fato é verdade, mas ele não foi o único responsável. Para o plano funcionar muitas outras pessoas foram necessárias: aquelas que transportaram o cianeto, o médico que fez testes em porcos e depois calculou a quantidade necessária para matar 1000 pessoas, as enfermeiras que colocaram o líquido na boca das crianças, os guardas que seguraram armas contra a população, os guardas que foram até a pista de pouso atirar no congressista e nos jornalistas.

Jim estava cada vez mais doente, tanto fisicamente quanto mentalmente. Cada vez mais perdido em sua paranóia. Deveria ter sido parado por alguém, mas infelizmente isso não aconteceu. Penso se pessoas como Carolyn Layton, Maria Katsaris e Harriet Tropp realmente acreditavam que o governo estava prestes a invadir e matar a população. Se acreditavam, qual era a base dessa crença? 

Eu acredito que mais cedo ou mais tarde o governo da Guiana ia se cansar do constrangimento internacional que Jim Jones estava trazendo ou que o governo americano, aquele mesmo que promoveu a queda de governos progressistas e financiou ditaduras por toda América Latina, iria se cansar de ter um grupo de 1000 pessoas auto-intituladas comunistas em seu quintal e iria decidir fazer algo a respeito. Ainda assim, fariam algo no sentido de prender (ou matar  como fizeram com alguns líderes dos Panteras Negras) Jim Jones e a liderança, não torturar e matar toda a  população. 

Parece provável que tanto Jim Jones quanto seu círculo interno soubessem que Jonestown era inviável. O governo não estava à porta para prendê-lo, mas era possível que estivesse no futuro. A fazenda não produzia alimentos suficientes, os animais que estavam sendo criados, como porcos e galinhas, também morriam aos montes e não eram suficientes para alimentar toda população, haviam diversos processos judiciais, tanto para recuperar crianças que estavam em Jonestown indevidamente quanto para recuperar bens que foram doados à Igreja. Por fim, tinham diversas pessoas que queriam ir embora e quando chegassem nos Estados Unidos iriam contar sobre as condições de vida de Jonestown: a má alimentação e tortura psicológica provocada por Jones quase todos os dias. 

Parece que a liderança perdeu a perspectiva. Eles perceberam que não seria possível vencer tudo isso e ao invés de voltar aos Estados Unidos e admitir que o projeto fracassou era melhor morrer fazendo uma espécie de protesto, tentando fazer com que tudo que viveram até ali tivesse um grande significado e fosse mais do que um mero fracasso. 

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Já tem pouco mais de um ano que tenho estudado sobre Jonestown, e conheço algumas das pessoas que viveram lá pelo nome. É impossível não ficar imaginando o que algumas pessoas naquele momento pensavam. 

O que Tom Grubbs, que em julho era visto constantemente olhando para a floresta, confrontou Jim e em outubro foi internado após dizer que Jim estava tentando fazer uma lavagem cerebral, pensou naquele dia final? Será que ele foi dopado para não arranjar problemas, assim como Gene Chaikin? Se não, o que estava pensando? Também achou que a morte era a única escolha? Nas fotos tiradas após o dia 18, é possível ver vários arcos e flechas espalhados. Tom era quem treinava o grupo de arco e flecha. Será que no início ele imaginou que poderia ser usado para esse fim? Acredito que não. Deve ter sido terrível essa constatação. 

Penso em Bruce e William Oliver, sua mãe os visitou no dia anterior. Será que eles se arrependeram de não ter deixado o local com ela? Será que estavam orgulhosos de poder partir junto do restante de sua comunidade? Normalmente eles eram seguranças, será que eram um daqueles guardas armados que estavam ao redor do Pavilhão?

Penso em Dick Tropp, Don Sly, Chris Rozynko, Edith Roller e também naqueles que não tiveram seus nomes mencionados em livros sobre o assunto. Penso em todas as crianças e idosos que foram para lá acreditando que seria a terra prometida.  

Eu lamento imensamente a morte de todos eles. Gostaria TANTO que Jonestown tivesse dado certo! Foi um projeto imenso! Você consegue se imaginar abandonando seu emprego e família, se mudando para um país de terceiro mundo, sem a menor garantia que vai dar certo, devido a um sonho. Um sonho de criar uma nova sociedade, justa e igualitária. Foi necessário uma coragem imensa para participar disso! Eu sempre admirei e continuo admirando todos aqueles que estão inconformados com toda a desigualdade existente, que acreditam que é possível criar uma nova sociedade e trabalham para isso.

Se tratando de Jonestown eu sempre me lembro de uma frase que li num livro uma vez: 

"As últimas palavras de Thomas Edison foram: 'É muito bonito lá'. Eu não sei onde é lá, mas eu acredito que exista, e espero que seja lindo!"

De todo coração eu espero que tenham encontrado a paz que tanto procuravam em vida e que não foi possível de encontrar na América e em Jonestown. 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Carta de Tom Grubbs a Jim Jones - Programa de Substituição de Valor

Eu traduzi uma carta que Tom Grubbs enviou para Jim Jones em novembro de 1977. Além de ser professor e diretor da escola primária de Jonestown, Tom também estudava psicologia, em especial psicologia educacional. Essa carta é uma resposta sobre um programa de substituição de valores. Como substituir a teimosia, raiva, desonestidade por novos valores em indivíduos dissidentes? São analisados alguns métodos e no final, Tom fala sobre sobre o método que seria conhecido como a Caixa. Apesar de ter entrado para história como algo bárbaro, esse não era seu objetivo inicial.


"Para: Pai

De: Tom Grubbs

Re: Programa de substituição de valor

Data: 9 de novembro de 1977


O princípio sobre o qual funciona a substituição de valor é que os sistemas de valores, na verdade todos os quadros de referência para a maioria das pessoas, são mantidos pela percepção, pelo estímulo. A pesquisa e a experiência comprovam de forma conclusiva que as pessoas privadas de estimulação tornam-se muito dóceis e tratáveis.

A tendência em todas as “lavagens cerebrais” está longe de qualquer tipo de administração de dor, pois gera fortes reforços para o “conjunto” mental. Em vez disso, o conforto reduz a resistência à reprogramação ou substituição de valor. Os níveis variáveis ​​de intensidade produzem resultados variáveis ​​ao longo de um tempo variável.

Um método utiliza a deficiência do complexo de vitamina B. A vitamina B é considerada a vitamina do cérebro e dos nervos e foi considerada muito influente na quantidade de perseverança e / ou teimosia que o indivíduo exibe.

Em segundo lugar, a quantidade de privação sensorial influencia o tempo necessário para atingir a plasticidade. Em um espaço escuro, em colchões, à prova de som, com as mãos e os pés acolchoados (dedos das mãos e pés são os principais sensores táteis) a pessoa geralmente experimenta degeneração das funções de raciocínio em cerca de 72 horas. Esse processo geralmente é indicado por alucinações e sinalizado por gritos frequentes. A maioria das pessoas neste ponto não é capaz de controlar as alucinações. No entanto, o monitor pode controlar as alucinações, fornecendo estímulos cuidadosamente selecionados para determinados

[folha 2]

períodos. O sujeito está livre das alucinações enquanto atende ou se concentra no estímulo e seus aspectos relacionados. O resultado delas é que com um cronograma adequado, o sujeito passa a desejar os estímulos e passa a depender deles para a liberdade da sensação de estar perdido, descentrado, sem verificação da identidade. A verificação de identidade é um conceito importante. Eles seguiriam que pessoas com autoconceitos (imagens) pouco desenvolvidos são mais suscetíveis a esse processo.

Quanto mais estímulos livres, menor o período necessário para reduzir a resistência à substituição de valor.

Programar os intervalos entre, duração e conteúdo da fase de redesenvolvimento é o mais importante. O estágio de redesenvolvimento inicial deve ter os períodos mais curtos de valor pré-estatístico e espaçados em intervalos mais longos. Os períodos tornaram-se mais longos e frequentes à medida que a sujeito mostra progresso na internalização dos novos valores. Assim, os períodos de discussão são recompensas pelo progresso.

É importante que o inspetor perceba que o sujeito é bastante sugestionável durante a fase de redesenvolvimento e este período requer considerável reflexão e planejamento antes da implementação. Além disso, a conversa não diretamente relacionada aos valores desejados é reduzida ao mínimo. Nas fases posteriores, pode ser aumentado como recompensa.

A instalação deve ser grande o suficiente para não causar claustrofobia, digamos 6x6x6 no mínimo. Deve ser bem apertado e em uma área sem som. O chão deve ser coberto com colchões. É desejável, embora não obrigatório, tampar as paredes com colchões.

Um método inclui o uso de uma camisa de contenção e apoios para os pés. O processo é acelerado, embora provavelmente mais traumático. Podemos não desejar este procedimento.

O processo pode ser concluído de 5 a 7 dias."

Fonte:      

People Temple Files Recovered by FBI 

Letters to Jim Jones

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Acomodações e Prédios - Parte 5


  • Cabana de Jim Jones
"A isolar casa de dois cômodos de Jones foi construída sob uma colina e duas vezes maior do que as outras casas. Sua casa era mobiliada com uma pequena geladeira para guardar seus Pepsis diet, comidas e remédios, tinha ar-condicionado e uma varanda com tela para proteger do calor e dos insetos. " - Trecho do livro Mil Vidas, capítulo 9

Todas as fotos da cabana foram tiradas após 18 de novembro.







   


  • Casas de Troolie
Haviam seis casas Troolie, algumas eram residências particulares e outras moravam grupos de idosos. Era lá que Marceline Jones, esposa de Jim Jones, morava com Stephan, filho do casal.
 
Essas casas dessa forma devido as suas paredes serem de folhas de palmeira troolie trançadas. Ficavam próxima ao pavilhão e aos prédios médicos.




  • Dormitórios
Os dormitórios eram bem maiores que os chalés e como a casa Troolie. Cada dormitório abrigava de 30 a 50 pessoas e três deles eram exclusivos para idosos. O dormitório 3 funcionava como berçário. Um deles também abrigava adolescentes e adultos que estavam na Equipe de Aprendizagem.


Dormitório 2




Foto tirada em 1979. É possível ver dois dormitórios 
e os prédios dos chuveiros à esquerda.

  • Escritório de enfermagem / enfermaria




  • Fármacia (Interior)




segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Acomodações e prédios - Parte 4


Mapa de Jonestown

Para consultar aonde fica no mapa é só procurar pelo número ou letra.

Barraca de bananas: marcado no número 2
Armazenamento refrigerado: número 3
Tenda de Jantar:  número 4 (quadrado verde)
Cozinha experimental e herbal: número 12
Serraria: SW
Gerador: G

  • Barraca de bananas
É onde colocavam bananas e outras frutas para secar após serem colhidas.




  • Armazenamento refrigerado
Um armazenamento subterrâneo. 



  • Tenda de Jantar
Metade deste edifício de Jonestown parece ser um espaço aberto com tendas, abaixo do qual estão várias fileiras de mesas e bancos. Esta é possivelmente a tenda de jantar, com a cozinha contida no prédio branco à esquerda.





  • Cozinha Experimental e Herbal
No mapa não aparece o nome experimental and herbal kitchen ( Cozinha Experimental e Herbal), mas imagino que dever ter sido marcado como vegetable stand ou herb center. De qualquer forma, os dois ficavam próximos a cozinha.



  • Serraria





  • Gerador

Era um gerador a lenha. Estava entre as tendas educacionais e os chalés.


domingo, 18 de outubro de 2020

Acomodações e Prédios - Parte 3

Hoje veremos quatro diferentes construções, que sem dúvidas eram usadas diariamente pelo povo de Jonestown.

Mapa de Jonestown

Onde estavam localizadas?

Os chuveiros estão no meio dos dormitórios e está marcado com SH.
A torre de rádio e a quadra de basquete estão mais próximos aos chalés e no mapa estão assinalados como T e BC, respectivamente.
A lavanderia está na parte inferior do mapa, próximo ao pavilhão e está marcado como número 6.

  • Chuveiros
Em Jonestown haviam diversos chuveiros coletivos, como de vestiários, para atender toda população. Não havia água quente.


  • Quadra de Basquete -  BC
Jonestown tinha um time de basquete. No dia 18 muitos adolescentes escaparam da morte por estarem em Georgetown para disputar uma partida. 




  • Torre de rádio - T

A quadra de basquete e a torre de rádio ficavam próximos aos chalés.


  • Lavanderia - No mapa é onde fica o número 6



sábado, 17 de outubro de 2020

Acomodações e Prédios - Parte 2

Na segunda parte do Acomodações e Prédios,  trouxe fotos do pavilhão, tendas educacionais, playground e a jaula do Mr Muggs. Esses lugares estão sendo apontados no mapa abaixo por uma seta verde.

  • Pavilhão
O pavilhão ficava no centro de Jonestown e era o principal prédio do local. Era lá que se realizavam as reuniões noturnas, onde recebiam visitantes, assistiam filmes e viam apresentação da banda local - Jonestown Express, onde acontecia as noites brancas, que eram exercícios de suicídio. Também foi, inicialmente no pavilhão e depois ao redor dele, que a maior parte da população de Jonestown encontrou a morte.

Foto tirada em 1979


Foto tirada em 1979
                                                               
Convidados no Pavilhão



É o prédio do pavilhão que aparece nas famosas imagens aéreas que até hoje são a primeira coisa que as pessoas lembram quando ouvem falar de Jonestown. A pequena construção a esquerda é um banheiro e a direita é a tenda educacional.

  • Tendas educacionais
Existiam duas tendas educacionais. Uma delas, a principio também servia para separar o arroz. Era lá que fica também uma pequena biblioteca. Diariamente haviam aulas do ensino fundamental e médio. Também tinham classes de alfabetização de adultos. Importante notar que a escola de Jonestown era licenciada pelo governo da Guiana. Tom Grubbs era o responsável pela educação infantil e Dick Tropp pelo ensino médio. 





  • Playground 







  • Jaula de Mr Muggs
Mr. Muggs era o mascote de Jonestown. Ele foi comprado por Jim Jones, mas acabou sendo adotado pela família Touchette. Assim como os cachorros que viviam em Jonestown, Mr Muggs também foi morto a tiros no dia 18 de novembro.