O jornal Los Angeles Times no de 21 de janeiro de 1979 inclui o lamento de Joe Mazor, um detetive particular dos Parentes Preocupados e que possivelmente estava querendo fazer um jogo duplo com o Templo dos Povos.
Ele conheceu Karen Layton, membro do Templo do Povo em 1977. Karen, membro do círculo íntimo de Jonestown, fazia viagens periódicas à Venezuela para comprar suprimentos médicos para o assentamento, em parte porque Jim Jones confiava nela para retornar. Mazor usou Karen Layton como informante, e ela aparentemente o alimentou com muitas informações.
Em outubro de 1978, aproximadamente três semanas depois da única visita conhecida de Mazor a Jonestown, Karen ligou para ele de um telefone público: as coisas haviam piorado, disse ela, e ela estava com medo por sua vida. Ela queria tentar usar a cobertura de uma viagem de abastecimento para o Brasil que ela deveria fazer para voar de volta aos Estados Unidos. Apesar de suas próprias supostas preocupações sobre Jim Jones e o perigo que ele pode representar, Mazor convenceu Karen a permanecer no grupo, dizendo que precisava dela como fonte de informação. Mazor disse ao Los Angeles Times que, uma vez que soube que o representante Leo Ryan estava indo para Jonestown, “achei que alguém ia ser morto”.
Joe Mazor encontrou uma maneira de avisar seu informante que ela precisava sair? Ele ao menos fez o esforço? O que se sabe é que Karen Layton estava entre os que morreram em 18 de novembro de 1978. E a reação de Mazor, conforme noticiado no Times ? "Ela era uma boa criança ... Droga, mas este pode ser um mundo podre."
Foi por volta dessa época, três semanas antes da visita do congressista Leo Ryan, que Teri Buford, secretária de finanças e amante de Jim Jones, desertou para os Estados Unidos. Ao que parece, toda liderança de Jonestown já percebia que a comunidade estava ruindo.
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